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Especial

De Pai para Filho: Um legado que segue e evolui com a Medicina

Dois médicos, uma família, uma mesma missão: cuidar com excelência e evoluir com a ciência. O que começou com o pai, se fortalece com o filho, unindo experiência e tecnologia a serviço da saúde

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Dércio e Henrique Nonemacher, duas gerações dedicadas à Urologia.jpeg
Por Redação/ Jornal Bom Dia
Foto Arquivo pessoal

Quando perguntavam o que gostaria de ser quando crescesse, qual resposta vinha à mente? Para Henrique Nonemacher, era esportista. Durante muito tempo, os jogos de tênis fizeram parte da rotina e marcaram uma fase importante na sua construção pessoal, mas os planos mudaram ao longo do crescimento e ele optou pela Urologia, a mesma profissão do maior exemplo de sua vida, seu pai, Dércio Nonemacher.

 

Cirurgião de referência 

Aos 19 anos, Henrique começou os estudos no curso de Medicina da Universidade de Caxias do Sul (UCS). "Logo no início da graduação comecei a me interessar pelas especialidades e aulas cirúrgicas. Quem era o cirurgião de referência? O meu pai", compartilha.  

Depois de formado, fez a residência em Cirurgia Geral no Hospital Conceição, em Porto Alegre, ponderando especialidade como cirurgia plástica, vascular, proctológica ou urológica. "Eu comecei a gostar da Urologia na faculdade, conversava com meu pai e discutia os casos. Eu tive um pouco de facilidade, pois tinha um professor ao meu lado o tempo inteiro e conversava muito com ele", conta. Por coincidência, pai e filho cursaram Medicina em Caxias do Sul e fizeram residência em Cirurgia Geral e Urologia no mesmo local.

Com o apoio de Dércio, permaneceu durante dois anos em São Paulo, fazendo uma pós-residência na USP. Após essa fase, ele desejava iniciar a prática da profissão e foi assim que em 2018, retornou para a Capital da Amizade. 

"Se meu pai me pedisse 'Seja médico e faça urologia', eu provavelmente não iria fazer. Sabe como são os filhos, nós nunca escutamos quem devemos. As nossas maiores referências são os nossos pais, mas ele sempre me deixou escolher o que queria fazer e sempre que o procurei foi muito solícito em responder e ajudar. Da mesma forma foi quando eu terminei os estudos e ele me disse que caso desejasse voltar, as portas estavam abertas", conta. 

 

Parceria construída

Desde então, pai e filho passaram a trabalhar juntos. A influência de Dércio segue constante na caminhada de Henrique. Ele lembra com carinho que, no início, ligava quase todos os dias para o pai, perguntando o que fazer em determinadas situações. "Sempre ouvi opiniões dele, pois são pontos de vista ótimos de alguém que tem 40 anos na mesma área."

Henrique sempre admirou a dedicação do pai. No início, achava o ritmo dele muito intenso, mas mudou de visão ao começar a atuar ao seu lado. Para ele, tudo o que se propõe a fazer deve ser bem feito, como sempre viu o pai fazer.

 

O retrato de um exemplo

Mostrando uma foto tirada entre os 12 e 14 anos, ele ainda não sabia que seguiria a profissão do pai. “Essa foto fica na minha sala de exames, sempre que eu olho lembro do exemplo de profissional que ele sempre foi, presente e dedicado ao trabalho”, conta.

Naquele período, Dércio estava na flor da carreira, com pouco mais de cinquenta anos, enfrentando uma rotina intensa. Henrique descreve essa versão do pai como mais séria e rigorosa, recordando que costumava repreender mais o filho e agora, o pai é um avô tranquilo e paciente, que fala com o neto com calma e carinho. 

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