Terapia libertadora
No dizer de Joanna de Ângelis, o início do processo de libertação do ressentimento requer do ressentido, vontade de mudar, apelando para os bons sentimentos, quais sejam: altruísmo, perdão, esperança, confiança em si próprio e em Deus, busca da compreensão das origens do sentimento conflituoso, respeito pelo outro, coragem de mudar.
Pacificando os sentimentos doentios, o indivíduo estará apto a “ser livre, de amar sem exigir compensação, de conviver sem qualquer estado preconceituoso de autodefesa”. (obra acima citada, pg. 71).
Contudo, caso persistam essas disfunções psicológicas, há de se avaliar a ajuda de profissional especializado, sob pena de avançar para estado de gravidade irreversível.
Sempre lembrando que o somos e sentimos na existência terrena, ao aportarmos no mundo espiritual, levaremos esses desequilíbrios para lá. Doentes aqui, doentes lá.
A passagem para o mundo espiritual não significa que estaremos curados instantaneamente de nossas mazelas físicas ou espirituais.
Lembremos do início quando falávamos sobre os desafetos de outrora. Somos partícipes de um mesmo evento: a vida terrena, com o fim de conciliarmo-nos e resgatarmos débitos passados.
Aproveitemos as desventuras e desencontros como desafios para lapidar nossas emoções como forma de crescimento espiritual que nos levará à serenidade, ao equilíbrio emocional, à nossa Paz.
Estamos falando de buscarmos a pacificação em nossos relacionamentos!