Está escrito: Li, reli, rezei e muitas pessoas fizeram o mesmo!
Pela enésima vez reitero que fica difícil discernir e escrever sobre a profusão de assuntos e temas possíveis. Bem como, estou ciente que nem sempre meus pontos de vista encontram guarida e fazem eco nos seus ouvidos sensíveis, caro e predileto leitor. Daí é que, na ausência de argumentos substanciais, recorro às riquezas de ensinamentos da Bíblia; livro que temos a oportunidade de lê-lo, no conforto das nossas casas e, mais interativa, e produtivamente, quando nos encontros e Celebrações Eucarísticas.
Há uma oração muito conhecida, desde os meus tempos de criança e de coroinha, quando, de cor recitávamos a cada Bênção do Santíssimo: “Deus e Senhor Nosso [...], derramai as vossas bênçãos sobre o chefe da Nação e do Estado e sobre todas as pessoas constituídas em dignidade, para que governem com JUSTIÇA. (grifo meu). Dai ao povo brasileiro paz constante e prosperidade completa. Favorecei, com os efeitos contínuos de vossa bondade o Brasil, este bispado [...].
Quantas e vezes repetíamos, reiterada, decorada e automaticamente, porém, se analisarmos a fundo até que ponto valeu a pena o nosso esforço e continua valendo, para rezar e interceder nestes preitos? Obviamente que os ecos destes apelos não chegam aos ouvidos de quem de fato e de direito deveria, mas que nem estão aí, para tanto.
Brincadeiras à parte, talvez “nunca antes na história deste país”, frase cunhada pelo eleito sub-repticiamente e Conduzido, estamos passando por situações muito conflitantes para não dizer melindrosas. O Salmo 10 alfineta esses administradores infiéis: “O sábio, ganha estima com suas palavras, o insensato se arruína com o que fala. Suas palavras começam com insensatez e termina com tolices maldosas”. Exacerbam-se as polarizações; acirram-se os conflitos, evidenciam-se os diálogos e ataques e contra-ataques. Logo, partindo desses que deveriam se colocar a serviço e não se servir da “res pública”, ou seja: da coisa pública. Não há como nos conformarmos e simplesmente nos contentamos com o “status quo”: Liberação das drogas, do aborto, assassinatos; e execuções, livres, leves e soltos; o combate aos bons princípios da família, da educação e da escola são apenas alguns dos sintomas que o Brasil passa por momentos febris intensos.
Chega a ser constrangedor para nós, precisarmos apelar por auxílios internacionais como é o caso dos Estados Unidos visando interferir em assuntos internos, (seria isso, ou aplicação justas de sanções para os violadores dos direitos do cidadão), tamanhas são as atitudes de desmando, de desrespeito à liberdade do cidadão de poder expressar-se livremente conforme está posto na lei-mor, hoje espezinhada, desprezada e interpretada de acordo com o bel-prazer e os interesses de alguns déspotas, ditadores, semeadores do caos, os que têm como princípio “o quanto pior, melhor”. Os verdadeiros protagonistas do caos, isto é da Torre de Babel moderna e os mentores da Nova Desordem Mundial.
É um disparate, um deboche, um acinte, para nós cidadãos mais vividos e experientes que temos princípios de vida, que viemos de uma família tradicional, que somos resultados de um ensino e educação, sólidos, (no meu caso em Escolas confessionais); que cultivamos o civismo; que respeitamos a hierarquia; que acreditamos na trilogia Deus, Pátria e Família e que veneramos Maria Santíssima, intitulada Nossa Senhora Aparecida – a padroeira do Brasil.
Chega dar nojo, asco quando ouvimos de certas autoridades e “personae non gratae”, para não dizer asquerosas, a nauseabunda expressão: “Estado Democrático de Direito”. Que estado é este, que democracia nós estamos vivenciando e que direito nós é dado para, no mínimo nos indignarmos e manifestarmos as nossas contrariedades? É por isso que eu digo e repito: Ainda morro e não vejo um bilionésimo de tudo, contrariamente à expressão popular: “ainda morro e não vejo tudo”.
Enquanto isso, pergunto-me como seria o comportamento de Jesus Cristo, caso retornasse pessoalmente a este mundo, especificamente no Brasil. Repetiria procedimentos semelhantes aos dados aos vendilhões do templo. Derrubaria as bancas, expulsaria a súcia e não pouparia tribunais e palácios. Faria o quê com certas excrescências de tribunais? Não restaria ninguém para contar a história. E, pior, quem de fato e de direito, (os pastores), deveriam se pronunciar, se indignar e condenar, mas se omitem como na passagem do Bom Samaritano.